terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Oscar e corações!


Meu avô por parte de pai, já fora uma vez caminhoneiro pelo que meus pais me contaram, viajando um monte, meu pai nasceu em Francisco Beltrão e logo se mudou para Capanema, onde conheceu a minha mãe que teria nascido ali e morava com seus pais, depois de alguns anos meu pai foi morar com a família para Curitiba onde reencontrou a minha mãe! Assim foi pelo que eu entendi até agora da história deles, mas isso irei relatar e discutir em outra hora, o que interessa é que depois de uns anos em Curitiba meu avô deixou de ser caminhoneiro e fez um bar na parte da frente de sua casa. Logo, o bar existe até agora e ante-ontem meus pais e eu fomos jantar lá, que na verdade seria a base de espetinhos de carne, frango e para a minha surpresa coração de frango! Soube somente do espetinho pela minha avó quando minha mãe citou que iríamos comer espetinhos ali de noite, bem, a história sobre mim e corações é muito longa mas resumindo: gosto deles desde pequena e com uns três anos num dia que meu pai estava fazendo churrasco, me avisaram quando eu estava na cozinha que teria saído corações lá na churrasqueira, saí correndo e ao chegar na churrasqueira acertei a minha testa na ponta da mesa de mármore, o que me deu uma bela cicatriz que tenho até hoje em minha testa. Então o resultado de eu saber do espetinho de coração era mais do que previsível: pedi um espetinho de coração. Mas meu pai tem o pequeno defeito de sempre falar mais do que deve ou falar algo sem pensar na gente, logo, pediu dois espetos de carne além do de coração, sendo que a minha mãe não estava com fome ou seja, o de carne que ele pedia era na verdade para mim também, na hora teria ficado chateda e tudo mais mas no final da noite eu não tinha o que reclamar, mas do que ter vergonha, comi: três espetinhos de coração, um de carne e uns 5 pedaços do frango à passarinho e bebi duas duas garrafas de refri. Voltando para casa depois de quatro horas conversando na minha avó, teríamos ido para o sofá ver uma das últimas apresentações lá no Rio De Janeiro, meu pai logo dormiu e minha mãe cansada iria subir até me dizer que eu poderia aproveitar, pegar o controle remoto de meu pai e trocar para o canal que eu quisesse, como sempre tendo uma lista de canais favoritos gravados na cabeça começei: Telecine Pipoca, Telecine Premium, Mtv, Multishow, TNT e.. PARA! Estava passando o Oscar ao vivo, teria me esquecido completamente de que sempre passava ao vivo na TNT e que eu deveria ver quando iria passar, me sentei e começei a assistir animadamente ao Oscar, nunca teria notado antes como era gozado ver todas aquelas celebridades desde diretores à atores todos expremidos em cadeirinhas assistindo o Oscar, logo passou a apresentação de Beyoncé e Hugh Jackman cantando e dançando, estava achando aquilo impressionante já que não fazia idéia que ele sabia cantar e eles ainda por cima cantavam pequenos trechos de várias músicas de musicais, dos mais antigos aos atuais e logo veio a famosa música de "Moulin Rouge", Lady Marmalade e do nada apareceu vários dançarinos e no meio veio Vannessa Hudgens e Zac Efron juntos cantando e mais Amanda Seyfried de "Mama Mia!" com.. Um cara que nunca vi na minha vida, mas que deveria ter sido o par dela no filme, já que as duas vezes que peguei o filme não deu certo eu teria desistido de ver "Mama Mia!" mas depois desta apresentação fiquei só vendo os prêmios que me interessava, o de melhor atriz por exemplo fiquei tão feliz por Anne Hathaway ter sido indicada! Sei lá, sempre gostei dela por ser linda e mesmo assim não ficar por aí se achando e fazendo ensaios sexys demais, como Angelina ou Scarlett, não que eu tenha algo contra elas mas entenda: Tomb Raider, explorou o corpo de Angelina e March Point o de Scarlett, sinto que muitos filmes que elas fizeram depois de descobertas por serem belas foram muito só para exibir o corpão que elas têm o que eu não acho tão legal, mas o que realmente me deixou feliz foi Kate Winslet, adoro ela desde "Titanic"! Digo, ela não é exatamente magra mas não deixa de ser bela e têm uma coragem que poucas têm de fazer filmes comoventes e com cenas apelativas, ótima atriz e pelo que sei pessoa, recebeu o prêmio dando vários agradecimentos emocionada e ainda fez piada da Meryl Streep que também teria sido indicada por "Doubt", isso sim que é espírito de prêmio na minha opinião! Logo depois, veio o dos atores e.. TCHARAM! Quem eu vejo atrás de um dos indicados? Robert Pattinson! Pode parecer loucura mas apontei para a tela toda vez que ele aparecia e dava risada, não conseguia acreditar que ele estava ali e fiquei a imaginar se ele teria recebido o convite graças ao "Twilight", quem sabe? Antes do filme sempre o achava a coisa mais feia do mundo, gay até por em Harry Potter terem exagerado em seu blush e em um pôster meu do filme ter aparecido que ele estava de batom, depois do filme eu vi que ele até que era bonitinho mas.. Gaspard Ulliel sempre ganhará meu coração.

domingo, 22 de fevereiro de 2009


Não fomos à feirinha. Meus pais se esqueceram que eu teria pedido para irmos e acabamos ficando em casa, meu quarto novo foi concluído hoje! Agora só falta pintar, colocar as minhas coisas lá e é claro colocar novos enfeites, estamos planejando fazer um relógio de LP, espero que dê certo apesar de eu provavelmente nunca saber o horário corretamente por ele, mas o visual no momento é o que importa! Não sou nenhuma Bella, mas acho que consigo considerar a minha cidade quase que Forks, todas as mãnhas são a mesma história: acorda está quente, depois chove e esfria, ou acorda está frio, depois esquenta. Ontem choveu por duas horas pelo menos, com trovões e tudo mais! Tirando o vento forte, que isto não teve, o que foi uma sorte pois quando tem o vidro daqui até treme. Para meu azar ou sorte, vampiros não existem e enquanto isso os pernilongos ficam me picando, e eu tenho de ouvir aquela brincadeira: teu sangue deve ser gostoso, realmente deve ser já que para terem idéia há quatro picadas somente em meu tornozelo, mas prefiria um Edward Cullen a me encarar do que vários pernilongos me atacando à noite. Não ando tendo muito o que falar agora, eu assistia aquele seriado na WB, The L Word e.. Descobri ontem que matam Jenny Schecter, poxa! Era a minha personagem favorita, por ser totalmente curiosa, radical e desiquilibrada, mas sua história também não era fácil pelo que conseguimos ver no seriado, fiquei triste com aquilo mas entendi de que algum jeito o seriado tinha que acabar e o melhor e intrigante que a autora conseguiu fazer era matando ela, na sexta temporada. Ah, vi hoje o clipe "Take Me On The Floor" das The Veronicas, alguém pode me explicar desde quando elas fazem clipes com garotas se beijando? Sei que assistir TLW não me faz ter razão de criticar elas, mas, nossa.. Me assustei com elas neste clipe e em "Hook Me Up" se agarrando, foi extremamente estranho mas deixa pra lá, temos um presidente analfabeto então quem sou eu para falar algo desse tipo?

sábado, 21 de fevereiro de 2009


YAY! Uns dias de folga das aulas para pular o Carnaval, há coisa melhor? Eu sei que muito não gostam do Carnaval, odeiam samba, pagode e coisa do tipo mas eu não ligo muito talvez pelo meu pai ouvir tudo isso mas é que não podemos odiar, é a nossa cultura e não podemos dar as costas para isso e ficar se achando o metidinho a indie ou seja lá qual seja seu estilo, pois todos aqueles que vocês admiram dos outros países aposto que não odeiam suas tradições e coisas culturais. Alendo mais, graças ao Carnaval temos quase que uma semana de folga, tirando que eu tenho de escrever uma crônica. Nunca fui fã de crônicas, o que me faz imaginar que vai sair um zero à esquerda meu texto, mas tudo bem acredito que pelo menos fazê-lo eu faço até quinta. Minhas aulas teriam começado dia 16 se não fosse uma infecção de ouvido que tive no Natal e que permaneceu no meu ouvido, fui no posto de saúde mas o remédio que me davam não estava funcionando em nada, minha tia/madrinha aconselhou o pediatra da filha dela que atendia até os dezoito anos, logo o problema foi resolvido e aquela seria a reconsulta. A razão na verdade era: esta reconsulta poderia ser agendada em qualquer horário, mas como a minha mãe estava acostumada de eu estar de férias, marcou de manhã nas dez horas para ser nescessária, assim eu faltei a aula e fui na consulta acompanhada de meu pai já que a minha mãe ainda iria resolver comprar meu uniforme e reativar meu celular, peguei as notícias depois com a minha amiga Viviane e a partir do segundo dia eu fui nas aulas, é impressionante como já ontem eu e os meus amigos já tinhamos os enchido o saco da escola. Mas como dizem: "Eu gosto de ir na escola, ficar lá com os meus amigos e tal.. Mas não gosto de estudar na escola.", acho que era bem isso que acontecia pois todos diziam que estavam loucos para voltarem para a escola e rever os amigos por que ficar em casa estava enchendo o saco, agora que alguns professores já começaram a passar lições e pedirem para a gente anotar algumas coisas já queremos a nossas férias devolta. Graças ao Carnaval estamos livres por alguns dias, a maioria aproveitou para viajar mas eu sou a minoria que encalhou em casa mesmo, estava fazendo um solzão e meu pai aproveitou para cortar a grama enquanto eu ia com a minha mãe e a minha cachorra no mercado, estamos tentando treinar a Kikyo a passear já que ela mostra adorar de monte. Mas por umas quatro da tarde começou a chover e está até agora, esfriou o tempo e eu não consegui ir para a locadora pegar filmes então acabei ficando aqui na frente do computador, hoje de manhã notei no programa matinal da TVz o clipe do Marcelo D2 e da Ivete Sangalo, por que eu não vejo garotas gostando de cantoras nacionais ou garotos do Marcelo? Digo, muitos que conheço adoram rap e Marcelo têm uma cabeça boa e músicas legais sem pornografia e coisa de cafetão, sei que as cantoras de hoje em dia são um horror mas enquanto as bandas? Fake Number? Mixtape que é da minha cidade? Bem, acho que já mudei vezes demais de assunto e devo parar por aqui.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Novela de cachorros, vol. quatro


É, eu sei que disse que iria parar mas não contei detalhadamente sobre a minha querida cachorra Kiara. Como vocês sabiam lá no começo, Kiara foi por causa da filha do Simba no filme "Rei Leão 2" o qual quando eu tinha sete anos tinha amado e até comprado o album de figurinha, não interessa muito quem me deu a Kiara somente que quando a recebi ela era miúda e com tanto pelo parecia um bolinho de pêlo, um bichinho de pelúcia fofo, como qualquer akita Kiara sempre foi bem peluda apesar de quando pequena ser mais. Eu me divertia em apertá-la e enchê-la de carinho, minha mãe se divertia fazendo blusinhas de lã e outras roupinhas para ela, afinal, era um bicho lindo que não era tão porco como a Pepita e nem quietinha como a Ariel, sabíamos que já quando pequena ela era mais fortes do que as outras duas, já que quando mostrei para ela a blusa que eu teria ganhado, ela furou de acidente na hora a manga com uma das unhas mas não ligávamos por sua fofura sempre influenciar, não durou muito a nossa felicidade de ela ser pequena, logo ela cresceu e tivemos de deixá-la num canil que foi na verdade um grande campo que tínhamos em nossa casa e que tinha uma grade por antes deixarmos um funcionário de meus pais morar ali com a noiva enquanto não se casava e tinha sua própria casa. Então ela ficava todos os anos ali nos assistindo e algumas vezes eu ia com a minha mãe lá em cima e brincava com ela mas como ela não tinha muita noção que era maior do que eu volta e meia me derrubava, então resolvemos pegar sempre cabos de vassoura para entrar ali e conseguir afastá-la para pegarmos limões, ia lá em cima também com meus dois primos Leonardo e Henrique, na época que ainda éramos bem unidos e imaginávamos Kiara como um lobo que queríamos capturar ou lutar algumas vezes, todos se divertiam com aquilo tirando o Henrique que geralmente era o alvo dela e um dia acabou com as costas arranhadas. Os adultos se apaixonavam por ela e as crianças morriam de medo dela, eu tinha as minhas amigas frescas com mães peruas que a achavam de extremo perigo o que me deixava com raiva por que ela não mordia e nem nada, todos que a conheciam era prova disso senão não deixariam três crianças de sete anos entrarem num "campo" sozinhas com ela, até um dia que Kiara de acidente teria pousado sua pata em cima do pé de uma garotinha que estava tentando perder o medo dela, estava feito a bagunça e ela começou a dizer que Kiara era perigosa e assim algumas vezes garotos nos meus aniversários tacavam limões nela, eu me enfurecia com aquilo, batia neles e chorava de raiva para a minha mãe querendo fazer todos eles se arrependerem de cada risada que deram da minha cachorra e limão jogado. Como acho que já deveriam ter imaginado, Kiara apesar de ser dócil tinha seus instintos selvagens de tentar fugir e ter competição com as outras cachorras, ela e Pepita lutaram duas vezes, a primeira conseguimos afastar com água de mangueira sendo que meu pai teria sido quase mordido pela Kiara, na segunda.. Acho que quem leu meu primeiro post deve saber o que aconteceu, Kiara também escapou do canil umas.. Três vezes se não me engano mas nessas vezes salvamos Ariel e Pepita de qualquer confronto que a gente sabia que as duas pobrezinhas não teriam chance, isso logo não acontecia mais pela minha tia/madrinha ter vindo morar com a família por um tempo naquela pequena casa que estava vaga até terminarem a sua casa nova, dividindo o terreno da Kiara e nos deixando construir um pequeno canil de madeira para ela que ela ficava livre de noite. Até a minha tia deixar a casa e passdando alguns meses, meu tio resolver alugar aquela parte onde minha tia morava e também a parte onde tinha o canil da Kiara para alguns funcionários dele morar, na verdade três homens e suas famílias, tinha muito o que se fazer por ali já que estava abandonado há alguns meses e minha tia por trabalhar grande parte do dia no hospital e a outra pegando os filhos e o marido, não tinha tempo para ficar cuidando do lugar, mais ainda por ser provisório.. Os homens que colocavam materiais de construção ali e davam uma arrumada no lugar tinham de trabalhar com a Kiara no terreno, avisávamos eles todas as vezes que passávamos por ali de não a deixarem fugir, mas para quem acha que é maldade falarem que pedreiro geralmente burro, aqui está a prova: deixaram-a fugir e só avisaram uma hora depois para a gente, ficamos estressados e desesperados por ela ser uma cachorra bonita e dócil, na última vez em que escapara de casa a achamos umas quadras para baixo ela perdida, a pegamos com uma corda no pescoço e colocamos dentro do carro mas agora não tinha como isso acontecer, fizemos vários anúncios com uma foto dela de que ela estava perdida, meu pai deixou umas no bar do seu pai e do seu amigo, eu e minha mãe em todos os mercados próximos de casa e lan houses também, de nada adiantou, pasando um mês uma mulher nos ligou dizendo que achava tê-la visto e que ela ia todas as noites num terreno baldio perto da casa dela, eu estava dormindo na casa da minha amiga quando isto acontecia, meus pais claro que foram direto naquele terreno de noite e me disseram que a cachorra era idêntica a Kiara, mas que não atendia o nome e que rosnava para eles.. Então não era ela por ela nunca ter sido arisca e rosnar para a gente. Cinco meses se passaram quando uma das costureiras de minha mãe andava vendo casas para vender, já que iria se mudar e uma manhã nos ligara ao cobrar de um orelhão e pediu desculpas por isso mas era por que achava ter encontrado a Kiara, ela e seu marido teriam visto na casa vizinha da que iriam ver e a acharam parecida com a Kiara, quando a chamavam pelo nome ela atendia então ligou na hora para a gente, passando o endereço, fomos lá, era ela! Meu coração pulava de felicidades, não consegui conter as lágrimas ao vê-la, sentia a sua falta como ninguém e vê-la ali me fez mais feliz do que qualquer presente poderia ser! Logo, uma mulher passou por ali vendo eu e meu pai acariciá-la e ela chorando desesperada, teria contado que foi a filha dela que teria a encontrado no terminal que era mais do que longe da nossa casa e que foi a levando para onde era sua casa com pedaços de pão, já que a Kiara comia todas as manhãs pão, o cara que morava ali era conhecido dela e teria se encantado com a Kiara, como ela não tinha espaço em casa para colocar ela deixou o homem ficar com ela, não foi mais difícil do que encontrar a Kiara encontrar aquele homem em casa mas estava bem perto de ser, nas duas vezes que meu pai conseguiu ter contato com ele, ele ficou numa boa em nos devolver ela mas que tínhamos de pagar um certo custo, o custo das vacinas, ração e tratamento.. O preço era de cento e cinqüenta reais, era um dinheiro que não tínhamos e que me matou. Estamos até hoje sem ela, a visitamos todos os domingos levando comida mas.. Paramos faz algumas semanas depois de vermos ela fazer xixi em nos ver de feliz, meu pai dizia que não podíamos mais ir lá indo vê-la, tínhamos de buscá-la.


P.S.: Na foto é a Kiara, mas a garota não sou eu.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Novela de cães, vol. três


Gostei de escrever sobre isso e como não terminei a minha saga, vou continuar a contar. Ah, esqueci de contar que esta foto e aquela outra da cachorrinha são reais, digo, a do "volume dois" era um foto da Tibby que eu realmente tive e dei este nome simples e talvez um pouco tosco. Depois do meu fracasso com Tibby e a violeta, passei um tempo sem nenhuma cachorrinha tirando a Kiara que tinha agora toda a minha atenção, até o começo do ano passado quando fui na mega feirinha do Lago da Ordem, aqui em Curitiba é uma feirinha bem conhecida por ser no centro e ser enorme ocupando kilômetros de distância com artesanatos e antiquários e também, algumas vezes, venda de cachorrinhos. E foi isso que me aconteceu! Estava andando com os meus pais e uns amigos deles pela feirinha quando vimos uma moça parar do nada com uma cestinha igual ao que imaginamos e vemos nas figuras da "Chapeuzinho Vermelho" vendendo três filhotinhos bonitinhos de cachorro. Eu me apaixonei na hora por aqueles filhotinhos engraçadinhos e parei na frente deles, como qualquer um passei a mão neles e fiquei fazendo aqueles barulhinhos esquisitos que fazemos para bichinhos que achamos fofos e bebêsinhos, resumo: meu pai comprou para mim uma das cachorrinhas e eu toda boba, peguei a mais miúda e magra. Ela nos deu o telefone dela e ficou feliz por termos comprado ela, dei para ela o nome de Mischa como a irmãsinha mais nova de Hannibal Lecter, por ser viciada no filme e por achar o nome fofo, acho que vocês já devem ter ouvido aquela velha frase "O nome das pessoas influênciam elas.", como: Dalila é uma pessoa doce e graciosa, e a garota que tem este nome é assim ou tem um dos dois adjetivos no seu jeito de ser e assim veio a maldição do nome levar a minha Mischa, ela durou duas semanas.. Morreu de manhã enquanto eu estava na escola, por no momento só poder tomar leite e mais nada ficou muito fraca por não ser leite de vaca ou de sua mãe mesmo, minha tristeza foi de dias somente o que me fez sentir mal ao pensar que não tive muita consideração com ela apesar de nunca de fato ter criado um vínculo a ponto de chorar semanas. Depois deste meu fracasso, passou um ou dois meses e a mesma cachorra que foi mãe de Tibby teve pencas de cria mas desta vez tudo vira-lata, um mais lindo do que outro, tinha un pretinhos no meio mas os dois mais peludinhos cinza e bege teriam roubado a atenção minha e da minha tia que ao saber da notícia teria ido a minha casa e me convidado para ir lá escolher um cachorrinho novo para mim, eu queria o cinza pra mim mas era para a avó da dona o que me fazia ter opção somente para os cachorrinhos pretos, minha tia começou a pegar eles e ficar me dizendo: "Olha Ana, que graçinhas!" me fazendo tentar tirar da cabeça a "prometida da avó" e olhar para os outros, minha tia tinha na mão uma miúda que chorava e parecia mais rápida do que os outros, logo a vimos quase cair querendo sair da mãe de minha tia para a minha, não tinha mais como ignorar: Era ela a escolhida. Demorei para dar seu nome, pedi ajuda para as minhas duas melhores amigas que naquela época era Amanda e Jacqueline, procuramos em tudo e até mesmo nas revistas que eu tinha, não comprava muitas e as únicas que tinha eram de animes o que fez só ter opções de nomes japoneses, teríamos escolhido um nome grande e complicado o qual eu só me lembro do final: Miyu. Depois que elas foram embora e passaram três dias a chamando assim e ela não atendia, conversei com a minha mãe e decidimos mudar o nome, pegamos as listas devolta e escolhemos: Kikyo, que teriam tirado de meu anime favorito que era o Inu-yasha onde esta Kikyo era calma e serena, por ser sacerdotisa e tudo mais que você só saberão ou vão entender se lerem, deu certo! Ela atendeu e.. Diferente de Mischa seu nome não influenciou em nada, Kikyo está viva até hoje e é cafeinada de natureza! Não para quieta, adora ficar no nosso pé, pular e passear nas ruas, até hoje só consegui tirar três fotos dela quieta apesar de nem se fazer direito um ano que a temos.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Novela de cães, volume dois.


Resolvi continuar a "novela" sobre eu e os cachorros, apesarem de todas que eu tivetrem sido somente cadelas, mas vamos esquecer isto para eu contar agora que final teve a minha miúda Ariel e se tive outra depois dela. Depois da morte trágica de Pepita, Ariel viveu mais três anos felizes com a gente até que começou a aparentar estar fraca e "líquidos" ou seja lá o que fosse aquilo estava saindo dela, nossa preocupação começou a crescer a cada dia vendo que ela não comia mais e raramente andava, meu pai não queria levá-la ao pet shop para resolver por uma grana preta sem falar de acreditar que eu e a minha mãe iríamos conseguir resolver o problema que ela tinha, dentre tudo que tentávamos a nossa última alternativa foi dar para ela canja de galinha por uma amiga de minha mãe dizer que esses eram os sintomas de uma gripe grave que ela estava tendo e que já ocorrera com a cachorra dela, tivemos de colocar num conta-gotas para conseguir dá-la, sempre alimentando a esperança de que ela sobrevivesse apesar de eu saber que meus pais não tinham. Uma certa noite ao terminarmos de alimentá-la e entrarmos em casa para dormir, na outra manhã às 5:40 minha mãe foi vê-la e o que eu temia acontecer, aconteceu.. Ariel teria morrido de noite, meus pais a enterraram e eu não queria ter ido naquele dia para a escola, já que passei todo aquele tempo chorando e soluçando no ombro de minhas amigas, não era fácil para mim e acho que não seria para ninguém perder uma cachorrinha que você têm desde os três anos sendo que eu tinha treze anos naquela época. Para mim fora uma grande perda, principalmente depois de Pepita, não conseguia engolir o fato de que ela já estava velha e que não agüentaria muito mais tempo; Logo depois de alguns meses, minha tia/madrinha tentou me dar uma nova cahorrinha já que a mãe de uma amiguinha de minha prima de quatro anos (naquela época), tinha vários cachorros e a cadela teria dado várias crias ela resolveu me dar uma de presente, foi uma tarde normal onde estava fazendo uma lição enquanto a minha mãe trabalhava quando recebemos a visita de minha tia e de minha prima que segurava a cachorrinha que ela teria insistido com a mãe em colocar um laçinho no pescoço como ela via nos filmes, minha surpresa e alegria fora enorme, a reação fora inesperada como o presente que recebi, agradeci o máximo que pude a minha tia e a minha prima e fui dar um nome para ela, como já fazia tempos que não ganhava uma cachorrinha nova e assistia filmes da Disney, demorei um pouco para decidir até que me veio Tibby. Filhote de cockers, Tibby era travessa e vivia fazendo bagunça pela casa o que extressava demais o meu pai, principalmente por sua vítima específica serem as violetas que meu pai tanto amava e cuidava por sempre comprar para a minha mãe como uma declaração de amor, Tibby era pequena e escurinha tendo as patinhas brancas e o que parecia um "pingo" na testa branquinho também, não tive sorte com ela, depois de alguns meses que ela enchia a gente de felicidade e a minha diarista, Tibby faleceu envenenada por violetas. Para quem ouve esta história vai achar um tanto quando irônica e sarcástica, quem imaginaria que a vítima principal de suas traquinagens seria também a sua assasina? Resposta: Ninguém.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Primeiras Notas


Não sei realmente o que escrever aqui de início, então resolvi por conta própria começar com a história sobre "Dogs&Me", do meu jeito é claro. Adoro cães, já tive uma chamada Gal quando era pequena e aos três anos ganhei duas de aniversário, Ariel e Pepita, não sei ao certo daonde eu tirei o nome da Pepita mas o da minha pintcher já dá para adivinhar que fora do filme clássico da Disney, "A Pequena Sereia", as duas faleceram há alguns anos.. Pepita era vira-lata e por isso, muito metida fazendo com que vivesse travando brigas com Kiara, minha quarta cachorra mas terceira naquela época em casa, ganhei ela aos meus sete anos um pouco antes de eu ter ganhado o VHS do "Rei Leão 2" que eu teria assistido só naquela manhã pelo menos duas vezes, logo dei o nome à ela. O resultado não foi outro, Pepita faleceu por ter entrado sem vermos no canil da Kiara, brigaram feito pela segunda vez e nem meus pais com todos os gritos e água que jogavam em cima conseguiram tirá-la da boca de Kiara, foi uma das minhas lembranças mais dolorosas, foi num domingo, os pet shops estavam fechados e ao meu pai voltar da famárcia mais próxima para pegar um remédio para a Pepita, já teria sido tarde demais. Gosto de guardar a lembrança dela, como uma vira-lata gordinha de pêlo preto com manchas brancas sendo que uma que se localizava em cima de seu bumbum parecia um coração, tinha um rabinho estranhamente enroladinho como se fosse uma porquinha e roncava, aquilo realmente era muito engraçado e divertia toda a família apesar de ser exibida e algumas vezes morria de inveja tanto da Ariel quanto da Kiara, mas a diferença é que com a Ariel ela conseguia se meter por ela ser uma pintcher quietinha e frágil fazendo com que a gente se cansasse das noites onde tínhamos de trancar Ariel com curativos separada da Pepita, enquanto a Kiara ela não conseguia mas mesmo assim entrava em seu terreno e provocava, Kiara é uma akita que deveria ter o quádruplo ou mais do tamanho da minha pequena vira-lata fazendo com que perdesse as duas lutas que tivera com ela, os gritos daquele dia tanto dos meus pais quanto o de Pepita suplicando de dor me ferem até hoje em saber que em vez de eu estar ali, estava trancada no meu quarto bem no canto tampando os ouvidos e chorando tarumatizada, nenhum criança gosta de ver ou sentir o final dos contos de fadas onde todos vivem em paz e harmonia, até mesmo os animais.