No shopping Curitiba, no toilette ou sei lá como se escreve, as portas de cada um dos “recintos” possuem uma partícula meio que branca fosca para tampar as pessoas de dentro fazendo necessidades. Mas, se vocês olharem com atenção ou pelo menos com foco, você consegue ver quem está passando ali fora, digo, na parte onde tem as pias para você lavar a mão e tudo mais.
Enquanto estava no que Stephenie Meyer chamaria de “momentos humanos”, passara uma mulher na frente da porta do meu “recinto” intermediário, e pareceu me enxergar e me olhar com ar de desprezo. Fiquei uma fera com aquilo. Mas logo ela entrou bem no recinto vazio que tinha do lado do meu, fez xixi e, soltou gases, vários e nem ao menos se deu à sutileza de apertar o botão de descarga e assim abafar os barulhos. Soltou ao natural. Queria me matar de rir, mas segurei. Então moçada, a lição foi esta:
“Nem sempre a pessoa que passa por você com ar inferior tem mais classe do que você, bem, geralmente nunca tem.”
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