quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Novela de cães, vol. três


Gostei de escrever sobre isso e como não terminei a minha saga, vou continuar a contar. Ah, esqueci de contar que esta foto e aquela outra da cachorrinha são reais, digo, a do "volume dois" era um foto da Tibby que eu realmente tive e dei este nome simples e talvez um pouco tosco. Depois do meu fracasso com Tibby e a violeta, passei um tempo sem nenhuma cachorrinha tirando a Kiara que tinha agora toda a minha atenção, até o começo do ano passado quando fui na mega feirinha do Lago da Ordem, aqui em Curitiba é uma feirinha bem conhecida por ser no centro e ser enorme ocupando kilômetros de distância com artesanatos e antiquários e também, algumas vezes, venda de cachorrinhos. E foi isso que me aconteceu! Estava andando com os meus pais e uns amigos deles pela feirinha quando vimos uma moça parar do nada com uma cestinha igual ao que imaginamos e vemos nas figuras da "Chapeuzinho Vermelho" vendendo três filhotinhos bonitinhos de cachorro. Eu me apaixonei na hora por aqueles filhotinhos engraçadinhos e parei na frente deles, como qualquer um passei a mão neles e fiquei fazendo aqueles barulhinhos esquisitos que fazemos para bichinhos que achamos fofos e bebêsinhos, resumo: meu pai comprou para mim uma das cachorrinhas e eu toda boba, peguei a mais miúda e magra. Ela nos deu o telefone dela e ficou feliz por termos comprado ela, dei para ela o nome de Mischa como a irmãsinha mais nova de Hannibal Lecter, por ser viciada no filme e por achar o nome fofo, acho que vocês já devem ter ouvido aquela velha frase "O nome das pessoas influênciam elas.", como: Dalila é uma pessoa doce e graciosa, e a garota que tem este nome é assim ou tem um dos dois adjetivos no seu jeito de ser e assim veio a maldição do nome levar a minha Mischa, ela durou duas semanas.. Morreu de manhã enquanto eu estava na escola, por no momento só poder tomar leite e mais nada ficou muito fraca por não ser leite de vaca ou de sua mãe mesmo, minha tristeza foi de dias somente o que me fez sentir mal ao pensar que não tive muita consideração com ela apesar de nunca de fato ter criado um vínculo a ponto de chorar semanas. Depois deste meu fracasso, passou um ou dois meses e a mesma cachorra que foi mãe de Tibby teve pencas de cria mas desta vez tudo vira-lata, um mais lindo do que outro, tinha un pretinhos no meio mas os dois mais peludinhos cinza e bege teriam roubado a atenção minha e da minha tia que ao saber da notícia teria ido a minha casa e me convidado para ir lá escolher um cachorrinho novo para mim, eu queria o cinza pra mim mas era para a avó da dona o que me fazia ter opção somente para os cachorrinhos pretos, minha tia começou a pegar eles e ficar me dizendo: "Olha Ana, que graçinhas!" me fazendo tentar tirar da cabeça a "prometida da avó" e olhar para os outros, minha tia tinha na mão uma miúda que chorava e parecia mais rápida do que os outros, logo a vimos quase cair querendo sair da mãe de minha tia para a minha, não tinha mais como ignorar: Era ela a escolhida. Demorei para dar seu nome, pedi ajuda para as minhas duas melhores amigas que naquela época era Amanda e Jacqueline, procuramos em tudo e até mesmo nas revistas que eu tinha, não comprava muitas e as únicas que tinha eram de animes o que fez só ter opções de nomes japoneses, teríamos escolhido um nome grande e complicado o qual eu só me lembro do final: Miyu. Depois que elas foram embora e passaram três dias a chamando assim e ela não atendia, conversei com a minha mãe e decidimos mudar o nome, pegamos as listas devolta e escolhemos: Kikyo, que teriam tirado de meu anime favorito que era o Inu-yasha onde esta Kikyo era calma e serena, por ser sacerdotisa e tudo mais que você só saberão ou vão entender se lerem, deu certo! Ela atendeu e.. Diferente de Mischa seu nome não influenciou em nada, Kikyo está viva até hoje e é cafeinada de natureza! Não para quieta, adora ficar no nosso pé, pular e passear nas ruas, até hoje só consegui tirar três fotos dela quieta apesar de nem se fazer direito um ano que a temos.

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