terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Primeiras Notas


Não sei realmente o que escrever aqui de início, então resolvi por conta própria começar com a história sobre "Dogs&Me", do meu jeito é claro. Adoro cães, já tive uma chamada Gal quando era pequena e aos três anos ganhei duas de aniversário, Ariel e Pepita, não sei ao certo daonde eu tirei o nome da Pepita mas o da minha pintcher já dá para adivinhar que fora do filme clássico da Disney, "A Pequena Sereia", as duas faleceram há alguns anos.. Pepita era vira-lata e por isso, muito metida fazendo com que vivesse travando brigas com Kiara, minha quarta cachorra mas terceira naquela época em casa, ganhei ela aos meus sete anos um pouco antes de eu ter ganhado o VHS do "Rei Leão 2" que eu teria assistido só naquela manhã pelo menos duas vezes, logo dei o nome à ela. O resultado não foi outro, Pepita faleceu por ter entrado sem vermos no canil da Kiara, brigaram feito pela segunda vez e nem meus pais com todos os gritos e água que jogavam em cima conseguiram tirá-la da boca de Kiara, foi uma das minhas lembranças mais dolorosas, foi num domingo, os pet shops estavam fechados e ao meu pai voltar da famárcia mais próxima para pegar um remédio para a Pepita, já teria sido tarde demais. Gosto de guardar a lembrança dela, como uma vira-lata gordinha de pêlo preto com manchas brancas sendo que uma que se localizava em cima de seu bumbum parecia um coração, tinha um rabinho estranhamente enroladinho como se fosse uma porquinha e roncava, aquilo realmente era muito engraçado e divertia toda a família apesar de ser exibida e algumas vezes morria de inveja tanto da Ariel quanto da Kiara, mas a diferença é que com a Ariel ela conseguia se meter por ela ser uma pintcher quietinha e frágil fazendo com que a gente se cansasse das noites onde tínhamos de trancar Ariel com curativos separada da Pepita, enquanto a Kiara ela não conseguia mas mesmo assim entrava em seu terreno e provocava, Kiara é uma akita que deveria ter o quádruplo ou mais do tamanho da minha pequena vira-lata fazendo com que perdesse as duas lutas que tivera com ela, os gritos daquele dia tanto dos meus pais quanto o de Pepita suplicando de dor me ferem até hoje em saber que em vez de eu estar ali, estava trancada no meu quarto bem no canto tampando os ouvidos e chorando tarumatizada, nenhum criança gosta de ver ou sentir o final dos contos de fadas onde todos vivem em paz e harmonia, até mesmo os animais.

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